LinkedIn para Estagiários: como construir um perfil que abre portas na Tecnologia

Notebook sob mesa com logo do LinkedIn sendo exibido na tela

Se você está começando sua carreira na área de tecnologia, o LinkedIn é muito mais do que um simples currículo online, é uma ferramenta estratégica para abrir portas, criar conexões e aprender constantemente. No LinkedIn, você pode: Por isso, investir tempo em montar um perfil completo e ativo no LinkedIn é uma ótima estratégia para quem está começando no mundo tech. Separamos algumas dicas pra te ajudar a montar seu perfil: 1. Foto e capa profissionais A foto do seu perfil precisa ser nítida, com o rosto bem visível e em destaque. Não precisa ser aquela imagem super formal de roupa social, mas sim algo que transmita profissionalismo e, ao mesmo tempo, sua personalidade. E por que isso é importante? Porque recrutadores associam perfis a rostos e quando não tem foto, ou a imagem está desfocada ou distante, fica muito mais difícil lembrar de você depois.  Já a foto de capa pode trazer elementos da área tech, imagens que remetam ao aprendizado, à inovação ou até algo que represente o seu estilo de forma leve. Dica: cuide da luz, do enquadramento e escolha uma imagem que te represente bem. Isso faz toda a diferença na primeira impressão! 2. Título claro e objetivo No lugar do cargo, escreva algo que mostre quem você é e o que quer, por exemplo:Estagiário em Desenvolvimento de Software | Estudante em Análise de Dados 3. Sobre (resumo) que conte sua história e objetivos Use esse espaço para contar um pouco sobre você, sua paixão por tecnologia, os cursos e projetos que já fez, e o que espera conquistar com o estágio. Exemplo: Sou estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, apaixonado por programação e inovação. Busco uma oportunidade de estágio para aplicar meus conhecimentos, aprender com profissionais experientes e contribuir em projetos reais. 4. Experiências e projetos, mesmo que acadêmicos Inclua estágios, trabalhos voluntários e projetos pessoais relacionados à tecnologia. Detalhe as ferramentas que usou e os resultados que obteve, mesmo que simples. 5. Formação e cursos Liste sua graduação, cursos online, bootcamps e certificações que ajudem a reforçar seu perfil. 6. Competências e recomendações Adicione as principais hard e soft skills que você tem (ex: C#, React, comunicação, trabalho em equipe). Peça recomendações para professores, colegas ou supervisores.  As vagas do LinkedIn também consideram as competências do seu perfil. Então, ao se candidatar, dê uma olhada nas habilidades exigidas pela vaga e, se fizer sentido, adicione as que ainda não estiverem no seu perfil. Isso aumenta suas chances de aparecer como um bom match para os recrutadores! 7. Networking ativo Siga profissionais, empresas e grupos da área tech. Curta, comente e compartilhe conteúdos relevantes.  8. Conteúdos próprios Quando se sentir confortável, publique posts ou artigos falando sobre seus aprendizados, desafios e conquistas no estágio ou em projetos pessoais. Isso mostra engajamento e interesse. Dica extra Mantenha seu perfil atualizado e revisado, evite erros de português e use palavras-chave relacionadas à área que deseja atuar. Isso ajuda recrutadores a encontrarem você.Ah, e além do LinkedIn, você também pode contar com o Estágio Tech para encontrar a vaga de estágio dos seus sonhos. 😉

Começando em tecnologia: As Soft Skills essenciais

Quando pensamos em uma carreira em tecnologia, logo vem à cabeça: códigos, linguagens de programação, frameworks, algoritmos. Mas a verdade é que as habilidades técnicas são só uma parte do jogo, principalmente para quem está começando. Se você está buscando a primeira oportunidade na área tech, saiba que as chamadas “soft skills” podem ser o diferencial para entrar no mercado.  O que são soft skills? São habilidades comportamentais e sociais que influenciam a forma como você trabalha, se comunica e se relaciona com outras pessoas. Diferente das hard skills (como saber programar em uma linguagem específica), as soft skills dizem respeito a como você aplica esse conhecimento no dia a dia, lida com problemas e colabora em equipe. Em outras palavras: elas não aparecem no código, mas fazem toda a diferença no ambiente de trabalho, principalmente em tecnologia, onde o trabalho em equipe, a comunicação e a adaptabilidade são constantes. A seguir, separamos as principais soft skills que podem te destacar desde o início:  1. Comunicação clara (mesmo que você ache que não é “bom com palavras”) Você não precisa ser a pessoa mais falante da equipe, mas saber se comunicar com clareza faz toda a diferença. Seja para pedir ajuda, explicar um problema ou compartilhar uma ideia, conseguir transmitir sua mensagem de forma objetiva ajuda o time a te entender e confiar em você. Mesmo no começo da carreira, coisas simples como, explicar seu raciocínio numa call ou mandar uma mensagem bem escrita já mostram maturidade profissional. Sabe aquela hora que te perguntam “por que você escolheu abordagem X?” e você consegue responder com calma? Isso já faz diferença. Dica: Antes de uma reunião importante, anote os principais pontos que você quer abordar, isso ajuda a organizar as ideias e traz mais segurança na hora de se comunicar. Outra dica valiosa e até divertida, é praticar explicando em voz alta o que você está fazendo ou tentando resolver, como se estivesse falando com alguém que não é da área. Essa prática é conhecida na tecnologia como a técnica do pato de borracha: você explica seu código para um objeto, nesse caso um pato de brinquedo e nesse processo, acaba enxergando com mais clareza o que está travando. Às vezes, o simples ato de verbalizar seu raciocínio já é o suficiente para encontrar o problema ou para se comunicar melhor com o time.  2. Colaboração e trabalho em equipe No mundo da tecnologia, mesmo trabalhando remotamente em alguns momentos, ninguém atua totalmente sozinho. Projetos são, quase sempre, resultado do esforço conjunto de várias pessoas, cada uma com habilidades e responsabilidades diferentes. Por isso, a colaboração é uma habilidade fundamental para quem está começando. Ouvir o time com atenção, trocar ideias com abertura e saber receber feedbacks de forma construtiva são atitudes que vão além da melhoria das entregas, elas fortalecem a confiança, criam conexões reais e mostram maturidade profissional. Além disso, colaborar vai além de só cumprir sua parte, envolve também oferecer ajuda quando alguém precisa, e compartilhar aprendizados. Dica: Pergunte como você pode contribuir, mesmo que seja com tarefas menores no começo. Colaborar, reconhecer o esforço do time e aprender com diferentes vivências faz parte do crescimento profissional. 3. Curiosidade e vontade de aprender A tecnologia está em constante evolução, novas ferramentas, linguagens e metodologias surgem o tempo todo. Por isso, ter uma curiosidade aguçada e vontade de aprender diferencia quem apenas executa tarefas daquelas pessoas que realmente estão engajadas no desenvolvimento profissional. Fazer perguntas, buscar tutoriais, participar de comunidades, experimentar soluções diferentes e criar pequenos projetos próprios são formas de manter esse motor ligado. Além disso, mostrar interesse pelo aprendizado, com cursos de aperfeiçoamento, técnicos, graduação, pós, ou bootcamps, demonstra comprometimento e proatividade com a evolução profissional. Dica: compartilhe com seu time o que você tem estudado, mostre as alternativas que buscou para resolver um problema ou até um projeto pessoal que está desenvolvendo. Curiosidade é a energia que impulsiona o crescimento! 4. Pensamento crítico e resolução de problemas Mais do que dominar código, você precisa saber diagnosticar os desafios, pensar criticamente e encontrar a melhor forma de resolver. Essa capacidade de análise é uma habilidade que já faz diferença, mesmo para quem está no começo da carreira. Antes de pedir ajuda, dedique um tempo para investigar o erro, documentar as tentativas que fez e as hipóteses testadas. Mostrar esse processo à sua gestão ou colega não é só sinal de autonomia, mas de um raciocínio estruturado que agrega valor ao time. Dica: lembre-se, não é preciso acertar sempre, o importante é mostrar um pensamento crítico e uma postura de aprendizado constante. 5. Responsabilidade Mesmo sendo iniciante, assumir a responsabilidade porprazos e entregas é fundamental. A organização pessoal ajuda a evitar esquecimentos, atrasos e ruídos na comunicação com o time. Utilizar ferramentas simples como Trello, Notion ou Google Agenda pode fazer uma grande diferença para gerenciar suas tarefas e prioridades. E, se você encontrar alguma dificuldade para cumprir uma entrega, é essencial avisar o quanto antes, assim o time pode se organizar e oferecer suporte. Dica: seja transparente sobre seu progresso e dificuldades. A clareza e a responsabilidade são sinais que fazem você se destacar desde o início. E o melhor: essas soft skills também se desenvolvem! Ninguém nasce sabendo se comunicar bem ou resolver problemas com calma. Mas a boa notícia é que essas habilidades podem ser praticadas. E quanto antes você começar, mais preparado(a) estará para encarar os desafios do mercado tech. É por isso que em nossas formações, além de aprender programação do zero e evoluir tecnicamente, você também desenvolve soft skills essenciais no dia a dia profissional. Conclusão Enquanto você estuda programação, dados, cloud ou mobile, não se esqueça das habilidades que não aparecem no código, mas que fazem você se desenvolver profissionalmente. Soft skills não substituem o conhecimento técnico, mas potencializam seu impacto.  Se você está em busca de um estágio em tecnologia, não foque só na parte técnica. Desenvolver competências como comunicação, proatividade e resolução de problemas é o que realmente

Estágio na prática: entenda seus direitos e como essa experiência transforma sua carreira

O estágio é uma chance incrível de colocar em prática tudo que você aprende na sala de aula e ganhar experiência de verdade no mercado de trabalho.  Para quem está na faculdade, o estágio pode ser obrigatório ou não obrigatório, e isso depende do projeto do seu curso, que define regras como a carga horária e a comprovação das atividades. Para ajudar você nessa jornada, reunimos aqui os principais direitos que toda pessoa estagiária deve conhecer: Bolsa-auxílio Essa é a remuneração que a pessoa estagiária recebe pelo seu trabalho. Ela é obrigatória em estágios não obrigatórios, assim como o auxílio-transporte. O valor não é fixo e deve ser combinado entre você e a empresa, ficando registrado no Termo de Compromisso de Estágio. Seguro contra acidentes Para garantir a sua segurança, o estágio deve contar com um seguro que cobre acidentes pessoais, morte e invalidez durante todo o período do contrato. Se o estágio for obrigatório, esse seguro pode ser oferecido pela sua instituição de ensino. Jornada de trabalho adequada O principal é que o estágio não prejudique seus estudos. Por isso, a lei limita a carga horária a 6 horas por dia ou 30 horas semanais para a maioria dos estudantes, deixando claro que não devem fazer hora extra. Férias Você tem direito a um recesso, preferencialmente durante as férias escolares, com 30 dias de férias a cada ano trabalhado. Se o contrato for menor que um ano, as férias podem ser proporcionais. Vale lembrar que não há 13º salário no modelo de estágio. Intervalos Mesmo com uma carga horária menor, é importante ter pausas para descanso. A lei não determina o tempo exato, mas normalmente as empresas dão cerca de 15 minutos para o intervalo. Conclusão Saber quais são seus direitos é fundamental para garantir que sua experiência seja justa, proveitosa e cheia de aprendizado. Então, esteja ciente dos seus direitos e também das suas responsabilidades e aproveite cada oportunidade para crescer. E se você está buscando vagas de estágio em tecnologia, além de um caminho estruturado para desenvolver suas habilidades, Estágio Tech é o lugar certo!